sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

MORRE UM GRANDE HUMORISTA BRASILEIRO

Houve um tempo em que todos os curitibanos, mas todos mesmo, conheciam um deputado estadual e apresentador de de tv (e político assistencialista) chamado Luiz Carlos Alborghetti. Em qualquer lugar, em algum momento ele era citado.

Ricos, pobres, crentes, católicos, roqueiros, sertanejos, empresários, empregados assistiram seu programa policial ao menos uma vez, nem que fosse somente para conhecê-lo. A maioria não gostava ou odiava.

Conheci pessoas que o assistiam como se assistissem a um programa de humor (vejam a falta que um humorista decente não faz), pois bandidos eram esculhambados tal qual Seu Madruga nas mãos do Chaves.

Outra identidade com os programas humorísticos eram os bordões, repetidos por toda a cidade a toda hora.

O ponto alto do programa era mostrar meliantes presos e baleados, isto é, quando sentavam “NO COLO DO CAPETA” ou “NA TROMBA DO ELEFANTE” e ficavam “NO BICO DO CORVO” ou “NO BEIÇO DO MACACO”. Ou iam para onde, na idéia dele, é o melhor lugar para abrigar marginais: “CEMITÉRIO!!! CEMITÉRIO!!! CEMITÉRIO!!!”, pois "BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO".

ESCUTANDO: Stray Cats, Stray Cats – 1981

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